O ato de compostar trás muitos benefícios sócio ambientais, entre eles destacamos:
Fechamento do ciclo da matéria orgânica: reciclagem dos nutrientes contidos nos resíduos orgânicos e que seriam descartados, devolvendo ao solo um composto orgânico fértil e cheio de vida;
A economia de espaço físico e aumento da vida útil dos aterros sanitários, tendo em vista que aproximadamente 65% do resíduos sólidos urbanos brasileiros são compostáveis;
Ao fim do processo, o volume de resíduos orgânicos compostados diminui entre 40 à 50%, em relação ao começo do processo.
Diminuição do mau cheiro nas ruas e lixeiras;
Previne a proliferação de animais vetores de doenças como ratos, baratas e moscas;
No nosso caso, em condições de compostagem aeróbia, o gás emitido é principalmente o gás carbônico em vez de metano. Como este gás carbônico é de origem biogênica (carbono biogênico são as emissões relacionadas ao ciclo natural do carbono, carbono que é sequestrado da atmosfera durante o crescimento da biomassa e pode ser liberado de volta para a atmosfera mais tarde devido à decomposição) ele geralmente não é contabilizado no orçamento de emissões de gases de efeito estufa (Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas 2007, Departamento de Mudanças Climáticas 2007).
Uma parte da matéria orgânica composta pode se tornar parte do reservatório de carbono de longo prazo do solo (sequestro de carbono da atmosfera para o solo).
Evita emissões de Gases de Efeito Estufa (não emite metano e somente emite gás carbônico biogênico), e por sua vez o gás carbônico biogênico proveniente do processo aeróbio de compostagem é cerca de 20 vezes menos poluente que o gás metano, gás proveniente do processo anaeróbio (sem oxigênio) da decomposição dos resíduos orgânicos que pode ocorrer no interior dos aterros sanitários;
Inspiramos outras pessoas a fazerem o mesmo e repensarem seus hábitos de descarte e de consumo, caminhando para uma mudança social.